A proposta está a ser elaborada pelo Ministério da Economia para ser presente a Jair Bolsonaro para decisão. A informação posta a circular no Brasil, pode ser uma forma de testar a reacção dos brasileiros a mais uma tentativa de passar, para privados, a entidade bancária central do país, ou de, pressentindo essa possibilidade, de a fazer girar.

Neste particular, a mesma poderia resultar do facto de responsável do Ministério da Economia ter anunciado a privatização de subsidiárias do Banco do Brasil.

O Globo deu a notícia em primeira mão, servindo de trampolim à sua difusão noutros meios de comunicação do país. De acordo os dados lançados a operação, com contornos ainda não definidos, ainda não tem data marcada, podendo ocorrer até 2022.

Para já, o Ministério da Economia desmente que haja essa intenção, enquanto o Banco do Brasil não adianta qualquer posição sobre o assunto. No entanto, em Outubro o Presidente daquela entidade defendeu que a sua privatização era, do seu ponto de vista, “inevitável”. Rubem Novaes recorreu à ideia de que, nos tempos de hoje, de “inovações constantes” as instituições públicas não têm “a mesma velocidade de adaptação”.

Esta semana, o Secretário Especial para as privatizações anunciou que, nos planos do executivo se encontravam apenas subsidiárias do Banco do Brasil, para além da Caixa Económica e da Petrobras.