O antigo Primeiro-Ministro guineense promete lutar, de forma “incansável”, pela unidade do país, bem como pelo fim da impunidade que grassa no território.
Perante dezenas de apoiantes, afirmou que vai esforçar-se para que “a verdade, a fraternidade e a solidariedade imperem no seio dos guineenses”, e pela promoção de “uma genuína e consistente reconciliação nacional”.
para que a Guiné-Bissau se afirme pela solidez das suas instituições e órgãos e se diga não à irresponsabilidade e à impunidade, por forma a se
Este ex-chefe de Governo, afastado do poder em 2012, na sequência de golpe militar, apresenta-se como um homem de diálogo promotor da compreensão entre os guineenses de todos os quadrantes.
Aquele que foi dirigente do PAIGC de 2002 a 2014, coloca-se como um interlocutor aberto, quer no quadro institucional - com os diferentes Órgãos de Soberania, partidos políticos, instituições militares – quer no âmbito da sociedade civil, citando, neste particular, “o sector privado, as instituições religiosas, estudantes, jovens e mulheres”.
A apresentação oficial da sua candidatura decorreu em Ponta Gardete, nos arredores de Bissau.
Carlos Gomes Júnior é o segundo político a apresentar-se como candidato às Eleições Presidenciais, marcadas para 24 de Novembro. O Primeiro foi Umaro Sissoco Embaló, que conta com o apoio do MADEM. A segunda força política da Guiné-Bissau optou pelo antigo Primeiro-Ministro, depois de José Mário Vaz ter solicitado o apoio à sua recandidatura. O Presidente cessante anunciou, no mês passado, que anunciaria, em breve, se entraria na corrida eleitoral, mas até ao momento ainda não o fez
No sei do PAIGC, duas personalidades mostraram-se disponíveis para apresentar candidaturas, Cipriano Cassamá, Presidente do Parlamento, e Domingos Simões Pereira, Presidente do Partido.
A escolha do candidato da força política criada por Amílcar Cabral deverá passar, dada a existência de vários potenciais candidatos, pela realização de primárias.