Ossufo Momade escolheu manter-se no reduto do partido, enquanto decorrerem as negociações para “a paz efectiva” em Moçambique. O substituto de Afonso Dhlakama defendeu o não retorno à guerra, reafirmando o compromisso do falecido dirigente da Renamo de pacificação do país pelo do diálogo.
No seu primeiro discurso como Presidente da segunda força política de Moçambique, apelou a “muita união” para vencer “as próximas eleições”. Ossufo Momade prometeu governar o partido sob o lema – Renamo unida rumo à vitória, tendo agradecido o apoio dos militares do partido.
O político parece ter o futuro facilitado, considerando as posições assumidas por aqueles que disputaram, com ele, a Presidência do partido, nomeadamente o segundo mais votado. Elias Dhlakama reiterou o apoio ao partido pelo qual “combate”, desde os 14 anos.
Todos classificaram eventuais fricções internas de imaturidade política e traição aos ideais do líder histórico da força política.
Os três candidatos consideraram também que a eleição do Presidente foi pacífica e democrática, o que afasta a possibilidade de conflitos antes das Eleições Gerais previstas para Outubro, em Moçambique.