As autoridades moçambicanas confirmam o termo desse processo, não obstante o pedido de adiamento e as críticas da RENAMO. O segundo maior partido do país considera que a FRELIMO e o Governo estão a recorrer a “manobras fraudulentas” para se “perpetuarem no poder”.
O partido da perdiz refere a existência de “irregularidades”, nomeadamente o “início tardio deliberado” dos trabalhos de actualização dos cadernos eleitorais, com maior incidência nas “zonas de forte influência!" do partido, e a promoção de “dupla inscrição de funcionários públicos, sobretudo professores e enfermeiros”.
Em face destas denuncias, a força política presidida por Ossufo Momade exige a “demissão imediata” do Director-Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral.
O recenseamento abrange novos os cidadãos que completam 18 anos este ano, bem como os que não se recensearam no ano passado. Estão também incluídos neste processo aqueles que perderam o cartão de eleitor.
A operação, iniciada a 15 de Abril, tinha como meta o registo de sete milhões de eleitores, mas esse número não foi atingido.
A 15 de Outubro, os moçambicanos vão eleger o Presidente da República, os deputados bem como os seus representantes regionais.