O anúncio foi feito pelo Comandante-geral da corporação.  De acordo com Bernardino Rafael ”algumas das pessoas que estão a promover guerra nalguns distritos de Cabo Delgado” dedicam-se à extracção  de pedras preciosas, em Montepuez.

Para aquele oficial superior, o financiamento começou como retaliação a operação policial, contra o garimpo ilegal, naquele distrito do interior de Moçambique, seis meses antes do primeiro ataque a Macímboa da Praia.

Na altura, início de 2017, os agentes detiveram vários garimpeiros ilegais, tendo-os levado a tribunal.

No final desse ano, a Polícia anunciou a identificação de pessoas que considerou cabecilhas dos grupos armados. Dos 189 presumíveis criminosos, apenas 37 foram condenados a penas de prisão.

O seu julgamento terminou há um mês, enquanto os ataques continuavam a aldeias recônditas e a pessoas isoladas na Província de Cabo Delgado.

As acções dos criminosos fizeram duas centenas de mortos, dezenas de feridos e milhares de desalojados. Os bandidos saqueiam e incendeiam as povoações ao entardecer ou durante a noite, lançando o pânico entre os seus habitantes e provocando o seu êxodo, nomeadamente para a ilha de Ibo, onde se encontram mais seguras.

As autoridades têm lançado operações contra aquela guerrilha, mas sem conseguirem acabar com os ataques.

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