A GEO destaca, na sua primeira edição de 2019, “O Grande Espectáculo” que o país é. O arquipélago lusófono merece um dossier especial com destaque de capa. O exemplar impresso propõe aos seus leitores a descoberta da “beleza vulcânica” das dez ilhas habitadas de Cabo Verde que revelam “um mundo fascinante onde reina uma cultura crioula.
Em editorial, a revista salienta que os seus repórteres “descobriram uma África diferente, impregnada de morabeza, mistura única de benevolência e doçura”.
A reportagem apresenta o arquipélago como “íngreme, verdejante ou desértico”, localizado no Atlântico, a 500 quilómetros do Senegal, entre a África, a Europa e a América.
O trabalho dos jornalistas Mathilde Saljougui, texto, e Olivier Touron, fotografias, vai estar nas bancas a partir de hoje.
Os dois estiveram várias semanas em Cabo Verde. O país surpreendeu o repórter fotográfico pela sua diversidade. Olivier Touron aponta “os vales verdes da ilha de Santo Antão, a caldeira, tanto escura e brilhante, do Pico do Fogo, e as dunas de areia branca da Boa Vista”.O jornalista ficou impressionado com os engenhosos sistemas de irrigação, que as pessoas desenvolveram naquele “país árido”. Na internet, o sítio da Geo revela que a bondade e a coragem dos cabo-verdianos, nascidos pessoas crioulas de cruzamento entre colonizadores portugueses e escravos africanos, em terras esquecidas pela chuva e pelo vento, também tocou os dois repórteres.
Na edição 479, para além do destaque dado a Cabo Verde, a GEO propõe “um cruzeiro épico” nos fiordes da Patagónia chilena, para um cruzeiro épico, a descoberta da “beleza mortal do Vale da Morte”, “mítico” local seco do Leste da Califórnia, bem como “a subida do nível da água na Holanda” e as inovações para manter o país seco.