Os docentes guineenses encontravam-se paralisados há quatro meses, não permitindo o início do ano lectivo. A reabertura das escolas do país decorre do acordo a que chegaram os Sindicados representativos da classe e o Governo.
Não foi possível alcançar entendimento em todas matérias reivindicadas, mas ficou estabelecido o pagamento dos salários em atraso, a entrada de novos professores, bem como a fixação de calendário para o pagamento das verbas que o Estado lhes deve.
A cerimónia contou com a presença de organizações juvenis e de pais e encarregados de educação, para além do Chefe de Governo, Ministro da Educação e dirigentes sindicais.
Os sindicalistas apelaram a todos os professores para regressarem às aulas, salientando que as crianças não podem continuar a ser prejudicadas.
A paralisação esteve na origem de várias manifestações de estudantes nas ruas de Bissau. Os alunos das escolas públicas exigiam pela reabertura das aulas, inicialmente previsto para Outubro passado.